A equipe do CAPSi Estudante Nogueira Jucá teve participação ativa no I Encontro Nordestino de CAPS Infantil, ocorrido em Campina Grande - PB neste ano. E é com imenso prazer que voltamos à Fortaleza com uma missão maravilhosa: Organizar o II Encontro Nordestino de CAPSi em 2011.
A organização já teve início.
Esperamos manter a qualidade vista no primeiro.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Apresentação de trabalho de profissionais do CAPSi no Congresso Nacional de Saúde Mental realizado no Rio de Janeiro / Maio 2010
Título: PSICOMOTRICIDADE EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE(TDAH)
Autores: Andréa Adriano Cavalcante
Lucia Maria Sampaio de Pinho Pessoa
Myrna de Menezes Lopes
Crianças com diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade(TDAH), é uma realidade cada vez mais freqüente na nossa rotina em um CAPS infantil. Estas crianças apresentam desatenção, agitação, e um comportamento impulsivo, muitas vezes agressivo frente a uma situação, o que pode levar a uma inadaptação social. Dessa forma, faz-se necessário uma intervenção psicomotora que permita uma associação de corpo e psiquismo, desenvolvendo os sentidos, a afetividade, a linguagem, a motricidade e a inteligência, num processo contínuo de interação. Tais atividades fornecem oportunidade de desenvolver o comportamento de crianças, compensando condutas inadequadas e inadaptadas em diversas situações, facilitando a sua relação consigo, com o outro e com o grupo. O objetivo deste trabalho foi o de ressaltar a importância da aplicação da psicomotricidade em um grupo de crianças com TDAH. A metodologia foi conduzida por acompanhamentos semanais de 10 crianças, de 06 a 10 anos, no período de 03 meses. Nos resultados é observada a evolução na atenção, concentração, memorização, socialização e organização corporal, além de ganhos quanto ao respeito e responsabilidade por si e pelo outro. Diante da análise realizada, a intervenção inicial ocorreu com dificuldades, necessitando de adaptações e adequações diante da distração e do déficit de aceitar regras e limites. A teoria de Piaget defende a transformação do organismo em função do meio e do movimento frente ao outro, através do equilíbrio, da adaptação motora e intelectual. Portanto, a intervenção psicomotora através de suas atividades estimuladoras, contribui para a melhora da conduta da criança, trabalhando as funções motoras, afetivas, cognitivas e sociais.
Autores: Andréa Adriano Cavalcante
Lucia Maria Sampaio de Pinho Pessoa
Myrna de Menezes Lopes
Crianças com diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade(TDAH), é uma realidade cada vez mais freqüente na nossa rotina em um CAPS infantil. Estas crianças apresentam desatenção, agitação, e um comportamento impulsivo, muitas vezes agressivo frente a uma situação, o que pode levar a uma inadaptação social. Dessa forma, faz-se necessário uma intervenção psicomotora que permita uma associação de corpo e psiquismo, desenvolvendo os sentidos, a afetividade, a linguagem, a motricidade e a inteligência, num processo contínuo de interação. Tais atividades fornecem oportunidade de desenvolver o comportamento de crianças, compensando condutas inadequadas e inadaptadas em diversas situações, facilitando a sua relação consigo, com o outro e com o grupo. O objetivo deste trabalho foi o de ressaltar a importância da aplicação da psicomotricidade em um grupo de crianças com TDAH. A metodologia foi conduzida por acompanhamentos semanais de 10 crianças, de 06 a 10 anos, no período de 03 meses. Nos resultados é observada a evolução na atenção, concentração, memorização, socialização e organização corporal, além de ganhos quanto ao respeito e responsabilidade por si e pelo outro. Diante da análise realizada, a intervenção inicial ocorreu com dificuldades, necessitando de adaptações e adequações diante da distração e do déficit de aceitar regras e limites. A teoria de Piaget defende a transformação do organismo em função do meio e do movimento frente ao outro, através do equilíbrio, da adaptação motora e intelectual. Portanto, a intervenção psicomotora através de suas atividades estimuladoras, contribui para a melhora da conduta da criança, trabalhando as funções motoras, afetivas, cognitivas e sociais.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, é uma condição neurobiológica que apresenta três características principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Estas características que podem se apresentar de modo isolado ou combinado, e que prejudicam a interação social e com familiares das crianças ou adolescentes, geram dificuldades emocionais em seus relacionamentos e baixo desempenho escolar, segundo Rohde ( 1999).
Se caracteriza por uma combinação de sintomas:
• Hiperatividade,
• Impulsividade e
• Desatenção.
Existem três subtipos de TDAH:
• Forma predominantemente hiperativa/impulsiva;
• Forma predominantemente desatenta;
• Forma Combinada.
SINTOMAS
Hiperatividade:
• Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira;
• Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
• Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapropriado;
• Falar em demasia;
• Dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;
• Estar freqüentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”.
Impulsividade:
• Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez;
• Freqüentemente interromper ou se meter e assuntos alheios ;
• Responder perguntas de modo precipitado antes mesmo delas terem sido concluídas.
Desatenção:
• Ter dificuldade em prestar atenção a detalhes;
• Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
• Não seguir instruções e não terminar tarefas escolares ou lúdicas;
• Evitar ou relutar em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;
• Ser facilmente distraído por estímulos alheios átarefa;
• Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades;
• Apresentar esquecimento em atividades diárias;
• Dificuldade em organizar tarefas e atividades.
DIAGNÓSTICO DO TDAH
• Pelo menos 6 dos sintomas de hiperatividade, impulsividad e ou desatenção devem estar presentes,
• É importante considerar a duração, freqüência e intensidade dos mesmos;
• Considerar o grau de prejuízo dos sintomas;
• A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola (professores).
CONSEQUÊNCIAS:
• Baixo desempenho escolar;
• Dificuldade de relacionamento;
• Interferência no desenvolvimento educacional e social;
• Predisposição à distúrbios psiquiátricos.
Se caracteriza por uma combinação de sintomas:
• Hiperatividade,
• Impulsividade e
• Desatenção.
Existem três subtipos de TDAH:
• Forma predominantemente hiperativa/impulsiva;
• Forma predominantemente desatenta;
• Forma Combinada.
SINTOMAS
Hiperatividade:
• Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira;
• Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
• Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapropriado;
• Falar em demasia;
• Dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;
• Estar freqüentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”.
Impulsividade:
• Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez;
• Freqüentemente interromper ou se meter e assuntos alheios ;
• Responder perguntas de modo precipitado antes mesmo delas terem sido concluídas.
Desatenção:
• Ter dificuldade em prestar atenção a detalhes;
• Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
• Não seguir instruções e não terminar tarefas escolares ou lúdicas;
• Evitar ou relutar em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;
• Ser facilmente distraído por estímulos alheios átarefa;
• Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades;
• Apresentar esquecimento em atividades diárias;
• Dificuldade em organizar tarefas e atividades.
DIAGNÓSTICO DO TDAH
• Pelo menos 6 dos sintomas de hiperatividade, impulsividad e ou desatenção devem estar presentes,
• É importante considerar a duração, freqüência e intensidade dos mesmos;
• Considerar o grau de prejuízo dos sintomas;
• A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola (professores).
CONSEQUÊNCIAS:
• Baixo desempenho escolar;
• Dificuldade de relacionamento;
• Interferência no desenvolvimento educacional e social;
• Predisposição à distúrbios psiquiátricos.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Ser autista
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQgJXemxzFDwSRB_K_vGmnENUw6BZ4zjaJRdtTFUQospZuw9e6tqPKXk_ZJeFcfNA87ALXLfZnlBacYd0vctaNeirWwZ-b6cHARvD6vKYIzYShS73Bvwv-lz0iKAOTAXWq61IVxGmRmAY/s320/autismo.jpg)
“Ser autista não significa não ser humano. Mas significa ser estrangeiro.
Significa que, o que é normal para as outras pessoas não é normal para mim, e, o que é normal para mim, não o é para as outras pessoas.
De alguma forma, estou terrivelmente mal equipado para sobreviver neste mundo, igual a um extraterrestre isolado, sem manual de orientação. Mas a minha personalidade está intacta. A minha individualidade está intocada. Encontro grande valor e significado na minha vida e, não desejo ser curado de mim mesmo...
Reconheça que somos igualmente estranhos um para o outro, que os meus modos de ser, não são meramente uma versão danificada dos seus... Questione os seus preconceitos. Defina os seus termos. Trabalhe comigo para construirmos pontes entre nós”.
(Jim Sinclair, 1992) Jim Sinclair é autista
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